Imóveis inteligentes podem gerar mais conforto e economia ao morador

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 Atualmente, ao procurar um imóvel para comprar ou alugar, há mais quesitos que o interessado deve levar em consideração quando comparado com as residências de antes. Os novos projetos imobiliários podem oferecer mais do que uma planta adequada a cada perfil de usuário. Muito além do metro quadrado, do tamanho da cozinha e da quantidade de quartos e suítes, vale a pena observar outros pontos atrativos.

Isso porque os chamados prédios inteligentes vêm com inovações que podem proporcionar mais conforto e economia para o consumidor. Na ponta do lápis, esses benefícios podem ser um importante diferencial depois de fechado o negócio. “A construção civil avança a uma velocidade impressionante, e isso resulta em mais recursos que o cliente nem sempre enxerga, mas que fazem toda a diferença dentro da residência”, explica Danielle Felipe, Product Manager e sócia da Projelet, empresa especializada em soluções inteligentes para a construção civil.

Uma delas é a iluminação natural do imóvel e o fluxo de ar. Há uma tendência hoje de considerar esses detalhes na elaboração dos novos projetos residenciais. “Quanto maior a iluminação da casa ou do apartamento e melhor for o fluxo de ar, maior é o conforto e a economia que o morador tem com energia elétrica e com climatizadores. Além disso, esse fluxo significa que a casa é arejada, oferecendo um ambiente mais saudável”, observa a especialista.

Mas, segundo ele, isso não é restrito aos imóveis de maneira independente. Todo o prédio, inclusive os ambientes de livre circulação, podem ser adaptados para economizar energia. “Antes de tudo, o residencial pode produzir a própria energia, com as placas fotovoltaicas. Mas o mercado já superou essa evolução. Hoje existem sistemas inteligentes que gerenciam a luz, o gás e a climatização de todo o edifício para evitar o desperdício. Por isso, é inevitável falar de uma construção inteligente sem mencionar a sua sustentabilidade”, afirma Danielle.

O Product Manager da Projelet reconhece que muitos aspectos das edificações inteligentes são mais focadas pelos profissionais envolvidos no projeto. Mas ele garante que há tecnologias que amplificam também a segurança do local e de suas imediações, e que as ferramentas que atualmente estão disponíveis resultam em mais bem-estar para o morador.

“A realidade é que hoje sobram opções no mercado quando se alia a inteligência à construção civil. Desde os insumos e as matérias-primas utilizadas, que também geram economia na obra, até a automatização de atendimentos importantes, como a segurança eletrônica, que pode controlar os acessos através de biometria facial. Temos muitas possibilidades”, conclui.

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